Comparação do transporte, centralização e extrusão apical de detritos após o uso de sistemas de NiTi em canais radiculares curvos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Boijink, Daiana
Orientador(a): Grecca, Fabiana Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181427
Resumo: Introdução: Os objetivos do presente estudo foram comparar a extrusão apical de detritos durante o preparo apical #25 com os sistemas Twisted File Adaptive (TFA), WaveOne Gold (WOG) e técnica manual (TM), registrar o tempo de preparo; e comparar WOG com TFA em relação ao transporte do canal radicular (TCR) e centralização (CR) com diâmetros apicais #25 e #35. Metodologia: Quarenta e cinco canais mésio-vestibulares de molares inferiores foram preparados e divididos em 3 grupos (n=15) para avaliar extrusão apical. A extrusão de detritos foi quantificada subtraindo-se o peso final do peso inicial dos tubos Eppendorf. TCR e CR foram avaliados em micro-TC com os sistemas TFA e WOG (n=15). A normalidade dos valores obtidos para cada grupo foi verificada usando teste de Kolmogorov-Smirnov. Para quantificar detritos extruídos e tempo de preparo, os dados foram paramétricos, sendo utilizado o Teste ANOVA de 1 via e post hoc de Tukey’s. Para avaliar TCR e CR, o teste estatístico foi Mann Whitney e Wilcoxon (α=.05). Resultados: Em relação aos detritos, o sistema WOG foi associado com menos extrusão em comparação com TM (P<0,05) ou com o sistema TFA (P> 0,05). O tempo de preparo exigido pela TM foi significativamente maior do que o exigido pelas outras técnicas (P<0,05). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre WOG e TFA em relação à centralização em todos os níveis, quando usado diâmetro apical #25 ou #35 (P> 0,05). Para TCR, diferença significativa foi encontrada entre TFA e WOG a 1 e 7mm com diâmetro apical #25 e #35 (P<0,05). Foi encontrada diferença significante para TFA em 4mm, quando os diâmetros apicais #25 e #35 foram avaliados no mesmo sistema (P <0,05). Conclusões: Todos os sistemas de instrumentação causaram extrusão de detritos apicais em algum grau. TFA e WOG podem ser usados em canais radiculares curvos com segurança com diâmetros apicais# 25 ou 35.