Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Stein, Gisele Guiomara |
Orientador(a): |
Diaz Gonzalez, Félix Hilário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/103490
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Resumo: |
Durante as últimas duas décadas, as técnicas de análise de esteroides fecais têm sido utilizadas para pesquisa em endocrinologia reprodutiva em diversas espécies animais silvestres de vida livre, ou cativeiro. O presente estudo propõe a validação da técnica do ensaio imunoenzimático antiprogestinas CL425 e antiandrógenos R156/7 fecais em papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Objetiva-se descrever os perfis endócrinos anuais dos esteroides sexuais urofecais em Amazona vinacea com potencial aplicação para o aprimoramento do manejo reprodutivo da espécie. Foram utilizados 10 casais adultos da espécie Amazona vinacea mantidos em viveiros suspensos, em Lomba Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. As excretas foram coletadas duas vezes por semana, entre maio de 2012 e maio de 2013. O monitoramento da atividade gonadal foi feito por mensuração de metabólitos de andrógenos nas excretas dos machos e progestágenos, nas de fêmeas. Foram coletadas amostras frescas de excretas, consistentemente, entre 12h00min e 16h00min e mantidas congeladas até o processamento. O perfil anual de andrógenos nas excretas de machos de A. vinacea apresentou médias mensais variáveis de 25,9 ng/g, em janeiro até 125,7 ng/g, em setembro. O perfil anual de progestinas nas excretas de fêmeas A. vinacea, as médias mensais variaram de 2,76 ng/g, em dezembro até 45,7 ng/g, em setembro. Os perfis reprodutivos apresentaram variação na atividade hormonal, durante a fase reprodutiva. Porém, comparando-se casais reprodutores com não-reprodutores, observa-se que os níveis de progestágenos não diferiram significativamente entre fêmeas que fizeram postura e aquelas que não fizeram. Entretanto, os níveis de andrógenos diferiram significativamente entre reprodutores e não-reprodutores. Diferenças hormonais foram observadas nas diferentes estações anuais, tanto nos machos, quanto nas fêmeas. Dados metereológicos de temperatura e insolação demostraram correlação negativa com os perfís anuais de progestágenos. A utilização da metodologia aqui mencionada demonstrou aplicabilidade, praticidade e segurança como ferramenta para o estudo da fisiologia e do manejo reprodutivos de Amazona vinacea. |