Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mariana Gliesch |
Orientador(a): |
Muller, Sandra Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/119605
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Resumo: |
Transições de floresta-campo são encontradas em diversas regiões do mundo. Sob condições climáticas favoráveis, tem-se observado um padrão de aumento na densidade de lenhosas e expansão florestal sobre áreas de vegetação campestre. Este trabalho tem como objetivo identificar diferenças de composição de espécies lenhosas e composição funcional entre comunidades florestais e de transição, bem como identificar padrões funcionais destas comunidades em resposta a gradientes de clima e solo. Para tanto, foram coletados dados em 18 áreas de transição floresta-campo no sul do Brasil, considerando a densidade de espécies lenhosas e atributos foliares mensurados em cada habitat (floresta e transição). Os sítios de amostragem foram descritos por variáveis de clima e solo, gerando assim três matrizes ambientais (E): tipo de habitat, climática e edáfica. A análise dos dados envolveu ajustes de Procrustes entre matriz T (atributos médios da comunidade ponderados pela abundância das espécies) e matriz E (r (TE)) para detectar padrões de convergência de atributos, e entre diversidade funcional (R) e matriz E (r (RE)) para detectar padrões de divergência, relacionando estes padrões a cada matriz E. Os resultados indicaram padrões de convergência e divergência em relação à matriz de habitat. Comunidades florestais e de transição diferiram em termos de média de SLA e área foliar, e também quanto à diversidade funcional (ambos com valores maiores na floresta). Considerando os gradientes ambientais, as comunidades de ambos os habitats apresentaram padrões de convergência com o clima e o solo. Em matéria de clima, o principal resultado foi em relação ao SLA, com valores mais altos em áreas de florestas estacionais. Quanto ao solo, as comunidades florestais demonstraram uma associação de SLA e espessura da folha com o gradiente de matéria orgânica / fertilidade, porém as comunidades de transição não apresentaram padrões claros. Padrões de divergência em relação ao solo foram observados para ambos os habitats, mas só a floresta apresentou divergência em relação ao gradiente climático. Concluímos que, apesar das diferenças locais entre habitats em termos de composição de espécies lenhosas e estratégias funcionais, as comunidades de transição e de floresta estão respondendo de forma semelhante aos gradientes climáticos regionais. No geral, as espécies lenhosas demonstram ter estratégias funcionais relacionadas a atributos foliares que tem possibilitado o processo de adensamento de lenhosas em ecossistemas campestres em áreas de transição de floresta-campo. |