Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Alves, Elisa Hübner |
Orientador(a): |
Leite, Carlos Augusto Bonifácio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253898
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Resumo: |
No período do romance de 30, Graciliano Ramos escreve seus três primeiros romances com narradores em primeira pessoa, que contam suas histórias e, por hipótese, fazem uso da escrita e da literatura como distinção social (Caetés); meio de imposição e manifestação do arbítrio (São Bernardo); ou ainda como escritores de encomenda (Angústia). Respectivamente, os escritores-narradores são: João Valério, escritor fútil que procura criar uma obra histórica baseada nos índios caetés, mas o faz somente para se autopromover na província onde mora; Paulo Honório, autor fictício do romance que escreve suas memórias exercendo seu arbítrio também pelas letras; Luís da Silva, narrador que trabalha numa redação e enxerga a literatura e os letrados à sua volta como indivíduos acanalhados. Os narradores não são representantes virtuosos do mundo das letras, nem configuram sujeitos com qualquer ideal coletivo. Visto o contexto do período literário e o engajamento político-literário dos escritores de 30, o trabalho analisa como os três escritores-narradores são construídos por Graciliano e empregam a literatura e a escrita como capital simbólico para ascender socialmente. |