Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Richit, José Fernando |
Orientador(a): |
Mariath, Jorge Ernesto de Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265126
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Resumo: |
Cavidades secretoras são uma característica marcante de Myrtaceae e são conhecidas há muito tempo como produtoras de óleo essencial (OE). O modo de desenvolvimento dos reservatórios secretores intercelulares tem sido uma questão desafiadora desde o século 19, quando começaram as investigações ontogenéticas. A partir de então, muitos relatos conflitantes foram feitos e o consenso sobre como as cavidades se desenvolvem não foi alcançado. Além da controvérsia sobre o desenvolvimento das cavidades, algumas evidências recentes sugerem que as glândulas em Myrtaceae não são apenas depósitos de óleo como se acreditava anteriormente. No entanto, esses achados ainda estão limitados a algumas espécies de Eucalyptus. Para abordar essas questões, o desenvolvimento da glândula deve ser cuidadosamente investigado e os metabólitos da glândula devem ser explorados em outras espécies. Nesta dissertação, uma investigação ontogenética é realizada em Myrtaceae Neotropical, comparando tecido fixado em aldeído e cortes frescos montados em óleo mineral, ambos sob microscopia de luz. A estrutura geral das glândulas maduras também é explorada. O conteúdo de cavidades de nove espécies neotropicais foi investigado por meio de testes histoquímicos clássicos, utilizando o teste NADI para terpenos; Teste de acetato de cobre para resinas (diterpenóides); teste de 2,4-DNPH para detecção de grupos carbonila (Aldeídos e Cetonas); DPBA para flavonóides; e excitação UV para analisar o comportamento de fluorescência da secreção. Nossos resultados sugerem que as glândulas em Myrtaceae se desenvolvem por esquizogenia, e a aparência lisígena é resultado de artefatos técnicos. A glândula madura é constituída por células epiteliais e células da bainha circundante, que são suberizadas na maturidade. Os testes histoquímicos mostraram que as espécies neotropicais contêm uma mistura complexa de metabólitos nas glândulas, incluindo terpenos, resinas, aldeídos ou cetonas e flavonóides. Algumas variações foram observadas entre as espécies analisadas. Esses achados, juntamente com estudos adicionais, podem elucidar melhor os metabólitos presentes nas glândulas de Myrtaceae e mostrar que o processamento tecidual pode resultar em falsas impressões de lisigenia. |