Brechó, brecha, break : produção de subjetividade pelas práticas do vestir no brechó de troca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Soares, Helena de Barros
Orientador(a): Hennigen, Ines
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157636
Resumo: Traçando o cenário contemporâneo do campo da moda, de quais processos históricos se implicam na produção de modos de operar o sujeito e o desejo de acessar o consumo de roupas no chamado fast fashion, apresento condições para formulação de um grupo de escambo de roupas. O encontro do grupo ocorre periodicamente desde janeiro de 2009 e passa a ser, em formato de relato-guia de memórias, e em conjunto com outras ferramentas de pesquisa, o campo de investigação. Na pesquisa, interessei-me em saber como o projeto Brechó de Troca possibilitou experiências de produção de subjetividade pelas práticas do vestir. Também pretendi traçar a perspectiva ética e política tecendo as possibilidades de resistência do Projeto ao modo efêmero e desimplicado da relação com sujeitos e suas roupas. Vali-me dos recursos citados para cartografar, em movimento de marcha ré, as memórias; foram pinçadas quatro localizações, algumas divididas em outras tantas, que se prestaram à discussão e abertura de conceitos. Nas duas primeiras localizações, foram levantadas questões que apontam para a posição resistente do Projeto ao modo acelerado da moda, enquanto nas outras duas discuti que o espaço-tempo para a produção de subjetividade é possível inventar no projeto, bem como a retomada da noção de troca.