[pt] COM QUE ROUPA EU VOU?: A RECONSTRUÇÃO SUBJETIVA DAS PARTICIPANTES DO REALITY ESQUADRÃO DA MODA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CAROLINE TULER CASTELO BRANCO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38188&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38188&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38188
Resumo: [pt] O programa Esquadrão da Moda, transmitido pelo SBT, está no ar há 8 anos. A participante é denunciada por algum conhecido, que considera suas roupas inadequadas. Os apresentadores e especialistas em moda, Isabella Fiorentino e Arlindo Grund, abordam a indicada e a oferecem doze mil para renovar seu vestuário. Eles sugerem novos looks adequados ao seu corpo e para cada ocasião e o programa ainda disponibiliza assessoria de maquiagem e cabelo. Ao final do programa com o visual repaginado, a participante se declara mais satisfeita com o seu novo estilo. Percebe-se, então, que o programa proporciona a construção de uma nova subjetividade da participante a partir do consumo de moda. Este trabalho tem o objetivo de analisar a reconstrução da participante do reality show a partir do processo de adequação visual através da moda, que veste um corpo. A partir da análise dos vídeos disponibilizados no site do Programa, no segundo semestre de 2016, definiu-se a classificação das participantes em 2 grupos divididos em: Excesso ou Falta de adequação. Uma régua media os episódios entre não adequados por excesso ou falta na escolha do vestuário. Realizou-se uma análise mais aprofundada de uma representante de cada grupo, utilizando os conceitos de corpo - capital de Mirian Goldenberg e Marcelo Ramos (2007), de Habitus de Bourdieu (1976), de corporeidade relacionada à classe social de Boltansky (1984) e de Estereótipo de Stuart Hall (2016). E concluiu-se que a narrativa da participante é construída por estrutura melodramática pela qual viabiliza e simula o ritual para a transformação de uma subjetividade mais adequada a um modelo estético legitimado e disseminado pela mídia a partir da prática do consumo.