Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gonsalves, Camila Cristina |
Orientador(a): |
Nascimento, Vladimir Pinheiro do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/97862
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Resumo: |
Nas últimas décadas as espécies de Campylobacter spp. são reconhecidas como importantes agentes de gastroenterites de origem alimentar em humanos em diversos países, tendo como principal veículo de transmissão a carne de frango. Devido ao aumento da frequência com que é isolada a partir de humanos, animais, alimentos e água, esta bactéria tem sido foco crescente de atenção nos últimos 30 anos. No Brasil, ainda são limitadas as informações sobre esta bactéria na cadeia de produção de aves, não existindo legislação que contemple o controle de Campylobacter. A alta incidência na avicultura, a presença natural deste patógeno nos animais e os graves problemas de saúde pública gerados tornam essa bactéria alvo de esforços para prevenção e controle. O objetivo do presente estudo foi avaliar se a metodologia de contagem direta proposta pela normativa MLG 41.02 teria eficiência na monitoria em diferentes amostras avícolas e paralelamente comparar o desempenho de dois ágares (mCCDA e Campy-Cefex) na contagem de Campylobacter spp. Foram realizadas quatro tomadas de amostras em um frigorífico da região Sul do país, durante um mês, sendo a amostragem composta por suabes de cloaca, carcaças pré-chiller, carcaças pós-chiller, água pré-chiller, água do chiller, e amostras de água de abastecimento. O ágar Campy-Cefex obteve maior frequência de isolamento de Campylobacter spp. em diferentes amostras avícolas quando comparado com o ágar mCCDA. Houve redução significativa de contaminação ao longo da linha de abate, com níveis de 9,8 x 102 UFC/mL em carcaças préchiller e 1,5x102 UFC/mL em carcaças pós-chiller. Do total de amostras em que foram realizadas a PCR, 72% foram positivas para Campylobacter jejuni e 38% positivas para Campylobacter coli. A metodologia mostrou-se eficiente e possível de ser aplicada na indústria avícola, em diferentes materiais, para monitoria de Campylobacter. |