Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Veronese, Francisco José Veríssimo |
Orientador(a): |
Barros, Elvino José Guardão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197961
|
Resumo: |
Selecionaram-se 50 pacientes com diagnóstico de nefrolitiase calcaria e hipercalciúria normocalcemica idiopática estudados por protocolo de avaliacão metabólica. Foi empregado o teste de sobrecarga oral de calcio em dieta habitual para a discriminacão dos subgrupos hipercalciúricos, cujos índices de referência derivaram da análise de 30 indivíduos normais. O quadro clínico dos pacientes hipercalciúricos foi caracterizado pelo predomínio de homens brancos na quarta década de vida, com elevada prevalência de história familiar de calculose renal. Detectaram-se outras alterações metabólicas associadas a hipercalciúria em 30 pacientes (60%), sendo a hiperexcreção de ácido úrico a mais frequente. Foram classificados em hipercalciúria absortiva do tipo I: 8 pacientes (16%); do tipo II: 10 pacientes (20%); e 18 casos (36%) incluiram-se como portadores de hipercalciúria renal. Os demais 14 pacientes (28%) não foram classificados pelos criterios do teste. A excreção urinária de cálcio em jejum foi significativamente mais elevada nos pacientes com hipercalciúria renal (índice maior ou igual a 0,11mg de cálcio/mg de creatinina), sugerindo perda tubular de cálcio. A resposta calciúrica a sobrecarga oral de cálcio foi acentuada nos pacientes com hiperabsorção intestinal (índice maior ou igual a 0,2lmg de cálcio/mg de creatinina), caracterizando hipercalciúria absortiva. A calciúria de 24 horas em dieta restrita em cálcio classificou os pacientes deste subgrupo em hiperabsortivos do tipo I, se superior a 196mg e do tipo II, se inferior a este valor. O índice de excrecão de cálcio do grupo - não classificado pelo teste foi semelhante ao do grupo-controle, tanto no jejum como após a sobrecarga de cálcio. Conclui-se que o teste de sobrecarga oral de cálcio empregado na dieta habitual do paciente é método eficaz para o diagnóstico diferencial da hipercalciúria idiopatica, permitindo abordagem terapêutica direcionada à correção da hiperabsorção de cálcio ou da perda excessiva do ion pelo rim. |