Litíase urinária e hipercalciúria idiopática: importância da avaliação da ingestão alimentar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Damasio, Patrícia Capuzzo Garcia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86328
Resumo: A litíase urinária tem causa multifatorial, dependendo de diversos fatores como: hereditariedade, clima, alterações anatômicas e infecções do trato urinário, distúrbios metabólicos e ingestão alimentar. A avaliação da ingestão alimentar em pacientes litiásicos permitirá ao profissional da saúde uma orientação dietética adequada a fim de se evitar a recidiva do cálculo a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a ingestão alimentar de pacientes portadores de litíase urinária e hipercalciúria idiopática (HI). No período de agosto de 2007 a junho de 2008, foram estudados 105 pacientes litiásicos, distribuídos em 2 grupos:. Grupo HI (n=55) – Foi constituído por pacientes portadores de HI (excreção urinária de cálcio > 250mg na mulher e 300mg no homem com cálcio sérico normal); Grupo NC (n=50) – Normocalciúricos (NC) foi considerado paciente com excreção urinária normal de cálcio. Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos, função renal normal (clearence de creatinina ≥ 60 ml/min), ausência de proteinúria e urocultura negativa no momento da avaliação. Gestantes, pacientes que tinham alguma patologia intestinal, diarréia crônica ou que faziam uso de corticóides foram excluídos. O protocolo de investigação metabólica consistiu de coletas não consecutivas de 2 amostras de urina de 24 horas para dosagens de: cálcio, sódio, ácido úrico, citrato, oxalato, magnésio e volume urinário. A ingestão alimentar foi avaliada pelo método quantitativo do Registro Alimentar de 3 dias. A média de idade no grupo HI foi de 42 anos e de 46 anos no grupo NC (p>0,05). Em relação ao volume urinário nas 24 horas, no grupo com HI, em 75% dos casos o volume de urina encontrava-se entre 1000 e 2000 ml, e em 78% no grupo com NC (p>0,05). A Damasio, PCG Resumo...