Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Diogo, Vitor Hugo Friedrich |
Orientador(a): |
Wartchow, Dieter |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/203220
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Resumo: |
Sistemas convencionais de esgotamento sanitário possuem limitações técnicas e econômicas e podem não ser a solução mais adequada para todos os contextos. Soluções individuais de esgotamento sanitário, como os tanques sépticos (e unidades complementares) podem ser considerados sistemas permanentes de esgotamento sanitário, desde que seja feita a remoção periódica e o tratamento adequado dos lodos gerados no sistema. O tratamento dos lodos gerados nas soluções individuais demanda soluções específicas devido às suas características. Uma das vantagens dos sistemas de gestão de lodo das soluções individuais é a possibilidade de regionalização das soluções, atendendo mais de uma localidade, obtendo ganho de escala. No entanto, o principal custo associado à operação do sistema é o transporte dos lodos até à estação, o que limita o raio de abrangência da mesma. O presente trabalho avaliou a viabilidade econômica da implantação de um sistema de gestão de soluções individuais composto por remoção anual do lodo e transporte até uma estação de tratamento específica. Adotou-se o município de Constantina – RS para a instalação da unidade, e avaliou-se a variação no raio de atendimento, englobando-se outros 32 municípios. Avaliou-se duas alternativas tecnológicas, uma composta por sistemas naturais e outra por sistemas mecanizados, e avaliou-se, ainda, a possibilidade de compostagem do lodo desaguado. Estimou-se os custos de implantação e operação e obteve-se o custo anual equivalente por domicílio. Identificou-se que o aumento do raio de abrangência proporciona ganho de escala até um ponto onde o aumento do custo de transporte supera o ganho de escala. O porte de menor custo total depende da solução adotada. O menor custo anual equivalente (CAE) foi da alternativa com processos naturais e compostagem, atendendo 8 municípios e 11532 domicílios, com R$ 195,63 por domicílio. Para a solução mecanizada, o menor CAE foi de R$ 242,06, atendendo 14 municípios e 17512 domicílios. Caso fosse adotada a tarifa média de esgoto no estado, o TIR poderia chegar até 35, 38 e 25%, dependendo da tecnologia, e payback de até 4, 5 ou 6 anos. Entende-se que o sistema proposto se mostrou viável economicamente para os parâmetros adotados, podendo ser uma boa alternativa para pequenos muncípios. |