Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Nilton César Fernandes |
Orientador(a): |
Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197420
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Resumo: |
Desde o início do processo de descolonização, na década de 1950, o Chifre da África tem sido palco de conflitos armados de grande intensidade e crescente letalidade. Há, contudo, escassez de estudos amplos que abordem a dinâmica de segurança e as principais causas e características dos conflitos ocorridos na região. Desse modo, a presente pesquisa busca contribuir para este debate e para a superação desta lacuna, mediante um estudo que analisa o Complexo Regional de Segurança do chifre africano no período pós-1974. Portanto, este estudo pretende responder a seguinte pergunta: quais fatores (domésticos, regionais e externos) explicam a permanência de um ambiente regional conflitivo no Chifre da África no período pós-1974? A hipótese principal é a de que a permanência de um ambiente conflitivo no Chifre da África pós-1974 se deve, em grande parte, à tríade securitária envolvendo conflitos regionalizados; a continuidade da guerra por procuração (proxy) e de rivalidades interestatais; e a presença cada vez mais significativa de atores não estatais (grupos insurgentes) importantes. Portanto, o objetivo desse trabalho é compreender a dinâmica regional de segurança no Chifre da África no período pós-1974, identificando os atores, as agendas, as ameaças e os conflitos. Em termos específicos, buscar-se-á: a) compreender os padrões de interação entre as unidades (Estados) no período entre 1974 e 2017; b) avaliar a penetração das potências extrarregionais na agenda regional de segurança e os seus impactos nas políticas interna e externa dos principais atores (Djibuti, Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão e Sudão do Sul) entre 1974 e 2017; c) analisar a polaridade (estruturas das capacidades relativas) e polarização (padrão de amizade e inimizade) dos principais atores regionais durante o período analisado; d) entender como cada um dos atores da região formula percepções, interesses e políticas e como se relacionam entre si; e) e compreender quais e como os fatores (internos, regionais e externos) afetam as dinâmicas regionais de segurança. |