A study of the Great Gatsby as a national allegory

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Vogt, Loiva Salete
Orientador(a): Schmidt, Rita Terezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/7911
Resumo: A presente dissertação aborda a questão da experiência nacional representada alegoricamente no romance –O Grande Gatsby. Meu objetivo é estudar esta relação baseada na sedução estética do romance e a sua proposta de redirecionamento do Sonho Americano dos anos 20. Estudos Culturais e de Gênero fazem parte do embasamento teórico na observação de valores que são questionados e/ou perpetuados através de representações de gênero, classe social, raça e etnia no romance. A organização espacial da narrativa é entendida como um sistema estrutural em que o pertencimento de personagens a determinados “lugares” e cenários gera relações hierárquicas de poder, representadas por polaridades espaciais. Este trabalho sugere que os privilégios de algumas posições sociais estão representados alegoricamente na narrativa. O conceito de alegoria de Walter Benjamin enfatiza o estudo da temporalidade associada ao espaço narrativo e permite que se faça uma leitura do sentido gerado por essas representações, na medida em que expõe, e não omite, as contradições da narrativa. Estas remetem à impossibilidade de concretização histórica do Sonho Americano que é questionado e também re-valorizado através de sua ligação a um ideal pastoril em conflito com as demandas de uma ideologia marcadamente materialista no período entreguerras. Desta forma, a sobreposição de níveis temporais no romance liga a crença do excepcionalismo americano, patriotismo e herança cultural a um imaginário pastoril, em que uma versão do passado é legitimada e projetada para o futuro nacional.