Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Fernanda Varela |
Orientador(a): |
Bender, Renar João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/77664
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Resumo: |
Os pêssegos são frutos bastante sensíveis e, quando não manuseados adequadamente, podem estar sujeitos ao ataque de fitopatógenos. A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (G. Winter) Honey é a doença mais importante da cultura do pessegueiro no Brasil. O tratamento com fungicidas sintéticos é o principal método de controle empregado, entretanto, o seu uso pode selecionar estirpes resistentes do patógeno e, eventualmente, acarretar na presença de resíduos químicos nos frutos comercializados. A fim de desenvolver medidas alternativas, realizou-se esse trabalho com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com radiação UV-C, metassilicato de sódio (MS), oxicloreto de cálcio (OC) e Bacillus subtilis (BS), no controle da podridão parda em pêssegos. Foram realizados testes in vitro, para avaliar o efeito sobre os conídios do fungo, e a aplicação dos tratamentos nos frutos após a colheita, tanto em condições experimentais controladas como em uma linha de seleção comercial. Nos testes in vitro, a germinação dos conídios de dois isolados submetidos aos tratamentos com UV-C, MS e OC ficou abaixo de 4% enquanto nas testemunhas foi acima de 94%. Com relação ao número de unidades formadoras de colônias, o efeito foi semelhante à germinação. Em condições controladas, todas as doses de UV-C testadas reduziram a incidência de podridão parda nas cvs. Chiripá e Eragil em pelo menos 38%. Na mesma condição, as maiores concentrações de MS (1%) e de BS (2,5%) apresentaram controle de podridão acima de 80% em pêssegos ‘Eragil’. No teste realizado em 2012 na linha comercial de seleção de frutas, o maior controle foi alcançado pela dose de 0,1153kJ.m-2 de UV-C (83,3%), seguido pelo tratamento com 0,8% de MS (70,9%). Não houve alteração dos parâmetros de qualidade dos frutos devido à aplicação dos tratamentos. No ano seguinte, o tratamento com 1% de MS obteve controle de 89,42% e os demais tratamentos não exerceram controle satisfatório. Devido às variações nos tratamentos com UV-C e MS entre as safras, sugere-se a realização de mais estudos sobre a sua adaptação para uso em operações comerciais. |