Políticas econômicas, instrumentos geoeconômicos : a estratégia americana para rivalizar com a China de Trump a Biden, 2017–2023

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rasador, Guilherme Schneider
Orientador(a): Cunha, Andre Moreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/280035
Resumo: O tema amplo desta Dissertação é o uso de instrumentos econômicos para fins políticos. Seu foco é uso de políticas econômicas como instrumentos geoeconômicos em contextos de rivalidade estratégica. Pergunta-se: de que forma os Estados Unidos da América (EUA) têm incorporado uma estratégia baseada no uso de instrumentos geoeconômicos a fim de rivalizar com a China no período 2017–2023? Assim, enquanto objetivo de pesquisa, busca-se analisar a incorporação de uma estratégia geoeconômica pelos EUA no âmbito da rivalidade estratégica sino-americana durante os governos Trump (2017–2021) e Biden (2021–2023). Para tanto, a partir de uma análise documental, aborda-se, com base em uma perspectiva de EPI, a rivalidade estratégica sino-americana tendo em mente: (1) a mudança das expectativas dos EUA acerca da integração econômica da China à ordem americana pós-1989; (2) bem como essa mudança, alinhada aos desdobramentos evidenciados na economia política internacional no mesmo período, reflete-se na adoção de uma estratégia geoeconômica no período 2017–2023. O argumento apresentado considera que os EUA têm utilizado de instrumentos não apenas econômicos, mas geoeconômicos, a fim de alavancar sua posição relativa frente à projeção internacional da China. Portanto, em que pesem as continuidades e divergências na condução estratégica de Trump e Biden, os instrumentos analisados buscam: (1) recuperar as capacidades produtivas americanas; (2) fortalecer suas supply chains; e (3) assegurar a primazia tecnológica dos EUA.