Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Backes, Guilherme da Cruz |
Orientador(a): |
Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/266277
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Resumo: |
A eleição de Donald Trump, em 2016, suscitou uma série de questões acerca de como seu governo lidaria com compromissos internacionais assumidos em administrações passadas. Com uma retórica fortemente hostil à ordem internacional vigente, Trump teve como um de seus alvos preferenciais a OTAN, aliança militar liderada pelos EUA e criada no começo da Guerra Fria. Durante a Administração Trump, a permanência de suas críticas e o seu distanciamento de líderes de países historicamente próximos dos EUA acenderam, na Ciência Política, um debate entre aqueles que anteviam uma ruptura drástica na política externa estadunidense e aqueles que ressaltavam a solidez institucional da conduta internacional de Washington. Este estudo insere-se, justamente, nesse debate, com o intuito de ressaltar a complexidade dos processos decisórios do governo americano, sublinhando a essência política de um jogo que se estabelece com a participação de diversos atores e cujo resultado alcançado retrata uma temporária correlação de forças políticas domésticas. Sem ignorar o protagonismo do chefe de Estado na condução da política externa, esta pesquisa utiliza-se do modelo de política governamental para compreender as decisões tomadas como o resultado de longos embates travados entre diferentes grupos com influências variáveis sobre a política em questão. Esta análise do Governo Trump concentra esforços na compreensão de como os principais documentos estratégicos de sua política externa voltada para a OTAN foram influenciados tanto pelo voluntarismo disruptivo do próprio Presidente como pela continuidade pragmática do establishment estadunidense. Mais do que ressaltar os limites políticos instituídos ao poder presidencial, ambiciona-se aqui entender a dinâmica por trás das tomadas de decisão, fator, muitas vezes, ignorado pelo campo das Relações Internacionais. |