Avaliação de sustentabilidade em cooperativas de reciclagem de Porto Alegre∕RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Accorsi, Regiane Juchen Machado
Orientador(a): Côrtes, Soraya Maria Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181443
Resumo: Esta dissertação busca mensurar a sustentabilidade através do desempenho de cooperativas de catadores de material reciclado de Porto Alegre a partir de indicadores e índices de sustentabilidade utilizados por Besen (2011), em uma perspectiva de sustentabilidade econômica, ambiental, social, de saúde e institucional. Esta pesquisa avaliou as cooperativas a partir de 17 indicadores de sustentabilidade. Os dados consistiram na aplicação de questionário padrão contendo perguntas que buscaram responder a aspectos legais e dimensão institucional, infraestrutura física e operacional da cooperativa, renda e benefícios para os cooperados, condições gerais de trabalho, parcerias e apoios. Os resultados evidenciaram que para o fortalecimento da inclusão de catadores em associações e cooperativas, é necessário a intervenção direta do governo, através de políticas públicas voltadas para a criação de capital social nos grupos e comunidades pobres, uma vez que as cooperativas ainda necessitam muito do aporte institucional da Prefeitura de Porto Alegre, tanto na proposição de ações de melhoria nas condições de trabalho quanto na dependência da entrega do material reciclável, a necessidade de que a prefeitura contrate as cooperativas para a realização da coleta seletiva, conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos, pois isto aumentaria a renda dos cooperados, gerando um incentivo para a estabilização jurídica, contábil e financeira das mesmas. Além disso, com esta mudança de patamar as cooperativas trocariam um cenário de instabilidade e dependência por um novo, no qual possibilidades de investimento e crédito podem começar a fazer parte do universo dos cooperados.