Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Maroso, Michele Taina Derks |
Orientador(a): |
Nascimento, Vladimir Pinheiro do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14066
|
Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o tempo necessário para que carcaças de frango de diferentes pesos (1.200 g e 2.100g), que ao sair do tanque de resfriamento se encontravam com a temperatura acima de 7ºC, alcançassem 4°C e traçar o perfil microbiológico destas, realizado através do estudo de presença e multiplicação dos indicadores: microrganismos mesófilos aeróbios, coliformes totais, coliformes termotolerantes, Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positivo, Clostridium perfringens, Salmonella spp. e Listeria spp. a fim de auxiliar as medidas e os limites críticos de um plano APPCC para a indústria de carne de ave. A pesquisa foi realizada em um matadouro localizado no Estado do Rio Grande do Sul. No total foram coletadas aleatoriamente 100 carcaças de frangos, 50 amostras para cada peso, com temperatura acima de 7°C, na esteira na saída dos tanques de resfriamento. Todas as carcaças foram colocadas em caixa plásticas e encaminhadas à câmara de resfriamento (tempo zero). De hora em hora foi realizada a aferição de temperatura no músculo peitoral profundo de 15 unidades amostrais de cada peso. As carcaças com peso de 1.200 g levaram de 2 a 4 horas para alcançarem a temperatura de 4ºC na musculatura profunda e as carcaças com peso médio de 2.100 g, chegaram a temperatura de 4ºC entre 5 e 8 horas de resfriamento. No momento da coleta das amostras e a cada hora, foram coletadas 5 unidades amostrais, de cada grupo, para análise microbiológica, totalizando 25 amostras para carcaças de frango de 1.200 g e 43 amostras para carcaças de frango de 2.100 g. A contagem de bactérias mesófilas aeróbias não apresentou declínio significativo (P> 0,05) ao longo do tempo de resfriamento, tanto em carcaças de 1.200 g quanto nas carcaças com peso de 2.100 g. A contagem de Staphylococcus coagulase positivo manteve-se, durante todo o experimento, para os dois tipos de amostras (1.200 e 2.100 g) dentro do limite estipulado pela legislação, todos os frangos analisados apresentaram resultados menores que 2,0 log10 UFC/g. Não houve o crescimento de Clostridium perfringens em nenhuma das análises realizadas, tanto em carcaças de frango com 1.200 g quanto naquelas com 2.100g. Para coliformes totais, a queda da temperatura foi significativa no declínio da contagem microbiana somente para carcaças de 2.100g. Já para coliformes termotolerantes e E. coli foi possível identificar declínio na contagem bacteriana ao longo do tempo de resfriamento para carcaças de 1.200g e para carcaças de 2.100g (P 0,05). Foi observada a presença de Salmonella spp. e Listeria spp. em temperaturas de refrigeração. Para carcaças de 1.200g, foi isolado Salmonella spp. em uma amostra que se encontrava na temperatura de 4,6°C e, em uma amostra, para carcaças de 2.100g, que se encontrava na temperatura de 7,2°C. Listeria spp. apenas foi detectada em carcaças de 2.100g, sendo uma amostra com temperatura de 6,2°C e em 04 amostras com temperatura de 4,6°. Verificou-se correlação inversa entre temperatura da carcaça e presença do microrganismo, isto é, a detecção de Listeria spp. ocorreu quando houve a queda da temperatura, isolando-a em temperaturas de refrigeração. |