Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Colussi, Paulo Roberto Grafitti |
Orientador(a): |
Rösing, Cassiano Kuchenbecker |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87187
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Resumo: |
O objetivo da presente tese foi determinar a prevalência, extensão e fatores associados a perdas dentárias em adolescentes. Além disso, buscou avaliar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida desses adolescentes. Para tanto, um estudo observacional transversal com 736 estudantes sorteados aleatoriamente, na faixa dos 15- 19 anos foi conduzido. O estudo incluiu 20 escolas públicas e privadas do ensino médio da cidade de Passo Fundo/RS. Exame clínico de contagem de dentes e entrevista com questionário estruturado, que incluiu aspectos sociodemográficos, comportamentais e de saúde bucal, foi aplicado. Qualidade de vida foi aferida pela aplicação do instrumento OHIP-14. No primeiro estudo, as perdas dentárias foram analisadas em dois modelos, um com adolescentes sem extração por motivo ortodôntico, e um segundo, com todos os adolescentes com extração dentária. A prevalência de perda dentária foi de 21,1% e a média foi de 0,42 dentes por indivíduo. O primeiro pré-molar superior foi o dente mais extraído. Através da análise de regressão de Poisson, apresentaram maior chance de ter perdas dentárias, adolescentes de etnia não branca (RP=1,72; IC95%: 1,15-2,60), filhos de mães com menor escolaridade (RP= 2,2; IC95%: 0,96-5,02), estudantes de escolas públicas (RP=4,16; IC95%: 0,98-17,59), com histórico com fumo (RP=1,91; IC95%: 1,15-3,17). Quando as extrações por motivo ortodôntico são removidas da análise, as diferenças demográficas e socioeconômicas ficam mais evidentes, com aumento da magnitude das associações. No segundo estudo, a média OHIP-14 foi 7,25. Não apresentaram associação com qualidade de vida, perdas dentárias e questões relacionadas à aparência e estética bucal. Por meio da análise de regressão logística multinomial, tiveram forte associação com maior impacto na qualidade de vida, ser estudante de escola pública (OR=1,63; IC95%: 0,98-2,70) e ter halitose autorreportada (OR=1,48; IC95%: 1,01-2,16). Condições demográficas, socioeconômicas e comportamentais foram associadas com perdas dentárias e com qualidade de vida em adolescentes brasileiros. |