Emissão de ações : fonte de crescimento ou redutora do risco financeiro?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Caselani, Cesar Nazareno
Orientador(a): Procianoy, Jairo Laser
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/31352
Resumo: A maneira como uma companhia deve estruturar seu capital representa uma das decisões básicas da gestão financeira. Dentre as fontes de financiamento à disposição das empresas, temos o capital próprio oriundo da emissão de ações. Ao emitir ações, as companhias podem utilizar os fundos da emissão no investimento em ativos que promovam o crescimento da empresa ou na redução do seu passivo. Este estudo, realizado com companhias negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) entre 1988 e 1993, mostra que os recursos originários das emissões de ações foram empregados, de um modo geral, no investimento em ativo permanente. Ao segmentarmos a amostra encontramos que fatores como controle acionário, tamanho da companhia e setor de atividade podem influenciar a decisão de estrutura de capital das empresas. Contudo, os resultados mais significativos foram encontrados ao dividirmos a amostra pelo fator ano de emissão das ações. Dependendo do exercício em que foram realizadas as emissões, as companhias optaram por um destino diferente a ser dado aos recursos. Tais resultados parecem indicar que as companhias, antes de seguirem qualquer teoria financeira sobre estrutura de capital, agem de acordo com as características próprias do mercado de capitais brasileiro.