Instrumentos inovadores na captação de recursos : as ações preferenciais resgatáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Procianoy, Jairo Laser
Orientador(a): Becker, Joao Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/31347
Resumo: Durante a década de 80, dez empresas utilizaram um instrumento inovador para captar recursos de longo prazo junto ao mercado de capitais brasileiro. A inovação surgiu resultado da necessidade financeira destas empresas e pela falta de outras possibilidades de obtenção de recursos junto aos investidores. A bolsa de valores estava em baixa e, no Brasil, não existia mercado de dívida de longo prazo. As AÇÕES PREFERENCIAIS RESGATÁVEIS (APR) vieram preencher esta lacuna. Neste trabalho, procurou-se analizar as característas das APR no Brasil e nos demais mercados, além de examinar, sob a ótica financeira, os detalhes e os cuidados legais e necessários para que uma empresa possa utilizar este instrumento. A seguir, foram discutidas as possibilidades de uso das APR no mercado brasileiro e mundial. Através de um levantamento de campo junto a investidores representativos do mercado de capitais brasileiro e do estudo dos dez casos de emissão de APR no Brasil, buscou-se verificar porque este instumento é pouco utilizado. A realidade mostrou que as APR têm uso específico adequado mas que são pouco conhecidas pelos diversos agentes, empresas, instituições financeiras, e investidores institucionais. Finalmente, considerando que um dos projetos governamentais é a privatização de uma parcela significativa de empresas públicas, é recomendado que, pelas suas características específicas e tendo em vista peculiaridades do momento atual do mercado de capíatais brasileiro, o Governo considere a utilização da Ações Preferenciais Resgatáveis nos moldes estabelecidos para a nacionalização da Massey Perkins.