Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Daniel Chaves |
Orientador(a): |
Kapczinski, Flávio Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/21434
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Os termos múltiplas comorbidades e multimorbidade são crescentes na literatura médica, trazendo e traduzindo uma nova forma de avaliar e cuidar de pacientes graves que acumulam doenças crônicas. Estudos apontam piores prognósticos para o transtorno bipolar (TB) quando associado à comorbidades específicas. Entretanto, fatores correlacionados ao número total de transtornos associados, e não a cada transtorno de forma específica, ainda não foram investigados no TB. OBJETIVOS: A finalidade deste estudo é avaliar diferentes aspectos relacionados à presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ao longo da vida em amostra de pacientes com TB. MÉTODO: Uma amostra de 294 pacientes bipolares foi investigada. Os diagnósticos de TB e das comorbidades psiquiátricas foram confirmados através entrevista clínica estruturada para transtornos de Eixo I (SCID-I) do DSM-IV. Um protocolo padrão do PROTAHBI foi aplicado para a obtenção de dados sócio-demográficos e variáveis clínicas. Os níveis de funcionamento, a qualidade de vida (QV), assim como, a presença de sintomas depressivos, ansiosos e maníacos foram avaliados através de instrumentos específicos validados na literatura. Múltiplas comorbidades foram consideradas presentes quando três ou mais diagnósticos psiquiátricos, adicionais ao TB, eram constatados. LIMITAÇÕES: Comorbidades com transtornos de Eixo II e III não foram investigadas neste estudo. RESULTADOS: A prevalência ao longo da vida para pelo menos uma comorbidade foi de 68.8% (n = 203), para duas ou três foi de 34.2% (n = 101) e para múltiplas comorbidades foi de 34.6% (n = 102). Na análise comparativa para as variáveis clínicas, diferenças correlacionadas ao número total de comorbidades foram detectadas. Um significativo impacto negativo foi verificado na avaliação do funcionamento e na QV dos pacientes com múltiplas comorbidades. CONCLUSÕES: A presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ocorre em cerca de um terço dos pacientes bipolares e revela uma maior gravidade e complexidade ao transtorno, independentemente de quais transtornos específicos co-ocorram. Questões acerca de sua adequada contemplação nos critérios de classificação diagnóstica e guidelines de tratamento também foram suscitadas. |