Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jantsch, Maiquel |
Orientador(a): |
Aquino, Francisco Eliseu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193750
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Resumo: |
Neste trabalho foram identificados os ciclones extratropicais que ocorreram no Sul do Brasil entre os anos de 2000 a 2016. A área de estudo da pesquisa foi limitada por 15°S e 40°S de latitude e 30°W e 60°W de longitude. Para a identificação dos ciclones utilizou-se os dados da reanálise do Climate Forecast System Reanalysis (CFSR), que foram plotados em Python, gerando os mapas onde as ciclogêneses foram identificadas. As cartas sinóticas do Centro de Hidrografia da Marinha foram utilizadas como material auxiliar em determinados casos. Com isso, foi criado um banco de dados com as datas de ocorrências dos ciclones extratropicais identificados e o nível de pressão atmosférica mínima dos ciclones em dois diferentes horários diários (00 UTC e 12 UTC). O objetivo foi fazer uma climatologia recente para identificar quantos ciclones ocorreram em cada ano, a densidade na área de estudo e os níveis de pressão atmosférica de cada sistema. O ano com a maior quantidade de ciclones identificados foi 2011, com 50, seguido de 2010 e 2016, com 47. O período entre 2009 a 2011 foi o de maior ocorrência de ciclones. Os anos de 2000, 2001, 2004, 2008, 2014 e 2015 foram os que tiveram a menor quantidade de ciclones identificados, com 36 sistemas, o que representou 15 eventos a menos do que o ano com mais ocorrências. A densidade de ocorrência dos ciclones variou durante as estações do ano. No verão houveram duas áreas principais de ocorrência: a região do Rio da Prata até a costa do Rio Grande do Sul e a região da costa do Sudeste do Brasil. No outono houve redução de ciclones na costa do Sudeste e aumento entre o Rio da Prata e costa gaúcha. Nos meses de inverno e primavera houve uma predominância de ciclones na região do Rio da Prata e costa do Rio Grande do Sul. A primavera foi a estação do ano com a menor média de pressão atmosférica (1001,72 hPa). O ano com a menor média de pressão atmosférica foi 2007 (1001,81 hPa). |