Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Nalu Tiburi |
Orientador(a): |
Caimi, Cláudia Luiza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230000
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Resumo: |
As festas de rua de Música Eletrônica de Pista (MEP), atualmente realizadas em diversas cidades do Brasil, caracterizam-se pela ocupação física, sonora e estética dos espaços públicos urbanos, podendo ser compreendidas como uma forma de resistência que se apresenta no campo social, estimulando processos de subjetivação coletiva. As praças, largos, ruas e viadutos são ocupados por inúmeras pessoas, que se identificam com a proposta estética, ética e política desses eventos. Em Porto Alegre, nas diferentes festas de rua que ocorrem na cidade, figuram questões de gênero e identidades sexuais não hegemônicas, críticas à desigualdade socioeconômica, temáticas ambientalistas, contestação à privatização de espaços públicos e etc. Ao entender as festas de rua de MEP enquanto espaços para discussão de novas formas de subjetivação e para a constante reformulação dos modos de viver e de se relacionar com e na cidade, pretende-se com essa pesquisa, compreender o caráter estético, ético e político desses eventos. Tratando-se de uma pesquisa qualitativa etnográfica, propõem-se uma intervenção metodológica através da mixagem de elementos, fazendo uma alusão à performance dxs DJs e, a própria festa, sendo ela mixagem de corpos, de vidas, de música, de arte, de afetos, de lutas, de cidades invisíveis. |