Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fanfa, Michele de Souza |
Orientador(a): |
Teixeira, Maria do Rocio Fontoura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213847
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Resumo: |
Atualmente, o ensino de Ciências não ocorre somente no espaço escola. Os museus de ciências são considerados espaços de educação não formal e contribuem, cada vez mais, para a ampliação do ensino de ciências no que diz respeito à alfabetização científica. Todo esse potencial é capaz de contribuir para a formação inicial de professores no que diz respeito às práticas docentes e aos saberes pedagógicos. Diante do exposto, lançamos o seguinte problema de pesquisa: em que medida os espaços de educação não formal são abordados nos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas? Sendo assim, nossa pesquisa teve como objetivo compreender como os espaços de educação não formal são abordados, nas licenciaturas de Ciências Biológicas, das universidades federais do estado do Rio Grande do Sul (RS), enquanto local de produção de saberes e prática docente. O referencial teórico baseia-se no modelo tipológico apresentado por Maurice Tardif, relativo aos saberes docentes e Pierre Bourdieu, em relação ao Habitus e ao capital cultural. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, com a coleta dos dados realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental. Para chegar ao resultado, foram selecionadas cinco universidades do RS e efetuada pesquisa minuciosa nos PPCs e ementas das disciplinas das licenciaturas. Esta pesquisa nos direcionou aos professores que ministram as disciplinas específicas para a licenciatura e que mais se aproximavam da temática dos espaços de educação não formal. Nos PPCs foi possível perceber que as atividades em espaços de educação não formal estão presentes, na grande maioria, como parte das atividades possíveis para os discentes em formação inicial, tanto em atividades extraclasses, quanto no estágio extracurricular. No entanto, percebeu-se nas falas dos docentes que essas atividades ainda são incipientes pois, em sua grande maioria, os discentes da licenciatura só realizam atividades fora de sala de aula em disciplinas comuns aos dois cursos (licenciatura e bacharelado), normalmente durante as saídas de campo. Existe ainda pouca flexibilidade no que diz respeito aos estágios em outros espaços educativos, além da escola. Em contrapartida, a universidade que possui somente o curso de licenciatura, acrescentou em seu currículo a obrigatoriedade de estágio curricular em outros espaços educativos, além da escola. A presença dessas atividades nas experiências formativas do futuro professor só vem a somar no seu fazer docente. A pesquisa demonstra a possibilidade de formação em diferentes espaços na educação em ciências. |