Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Matheus Henrique Dias da |
Orientador(a): |
Victora, Ceres Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263263
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo compreender a baixa visão – como condição corporificada – a partir das narrativas das pessoas sobre sua deficiência visual, considerando-a não apenas como uma condição delimitada clinicamente, mas produzida com e a partir dos diagnósticos clínicos. Neste sentido, busco compreender sobre a baixa visão refletindo sobre a multiplicidade de modos de percebê-la a partir da perspectiva daqueles que a vivem e a produzem. A partir de entrevistas em profundidade, busquei, nas biografias de meus interlocutores e interlocutoras, considerações sobre a baixa visão, sobre suas relações sociais anteriores e posteriores à perda visual, discuti como se deu o reconhecimento da perda visual e as conexões tecidas com laudos, corpos, ambientes e pessoas. O referencial teórico dos disability studies e das bibliografias antropológicas e sociológicas sobre corpo, sentidos, saúde, emoções e deficiência colocou em evidência as complexidades de viver e compreender a deficiência visual a partir do cotidiano e das histórias particulares. Ser pessoa com baixa visão envolve questões muito mais amplas do que poderiam ser postuladas a partir da dicotomia “ver” e “não ver”. A presente dissertação demonstra que pessoas, diagnósticos e relações familiares são produtoras e produzidas na experiência de ser pessoa com baixa visão. |