Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Baumstein, Caio Wolff Ramos |
Orientador(a): |
Olinto, Maria Teresa Anselmo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259835
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Resumo: |
Introdução: A COVID-19, uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, cursa com um amplo espectro de gravidade, desde casos assintomáticos até infecção grave e óbito. Dentre os principais sintomas característicos da doença, encontram-se a anosmia e a disgeusia – respectivamente, alteração do olfato e do paladar. Estudos prévios mostram que pacientes com a presença destes sintomas podem ter melhor prognóstico e menor incidência cumulativa de morte. Objetivo: Explorar a relação da alteração do olfato e/ou do paladar com o prognóstico (gravidade da doença e a mortalidade) de pacientes internados por COVID-19. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo (NUTRICOVID19) com 1.331 pacientes (≥ 18 anos), hospitalizados com COVID-19, entre junho e dezembro de 2020 em um hospital público de referência no sul do Brasil. Regressões de Poisson e de Cox foram utilizadas para as análises da relação entre a alteração do olfato e/ou do paladar e a gravidade da doença dos pacientes: tempo de internação hospitalar (TIH), necessidade de oxigenioterapia, internação em UTI (UTI), necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) além da mortalidade. Resultados: A amostra deste estudo teve uma mediana de idade de 62 anos. Os pacientes com alteração do olfato e/ou do paladar tiveram menor TIH em dias (9 vs 11), menor necessidade de VMI (22%; 35,1%) e menor mortalidade (17,1%; 29,2%) comparados àqueles sem estes sintomas. Após ajuste, pacientes com alteração do olfato e/ou do paladar apresentaram uma probabilidade 33% menor de necessitar de VMI do que os pacientes sem estes sintomas (RP: 0,67; IC 95% = 0,50 – 0,88), mas a relação destes sintomas com a mortalidade perdeu sua significância estatística. Conclusão: Alteração do olfato e/ou do paladar mostrou-se fator protetor para VMI. |