Entre o empirismo e a teoria : uma análise da produção científica nacional sobre comportamento eleitoral (1956-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ribas, Vinicius de Lara
Orientador(a): Peres, Paulo Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134346
Resumo: A dissertação de mestrado analisa os artigos publicados a respeito do Comportamento Eleitoral no Brasil em periódicos científicos com impacto nacional. Para tal, discute os primeiros trabalhos publicados, datados do fim dos anos 50, até os dias atuais, em revistas nacionais de Qualis A1 e A2. O trabalho discute a evolução das teorias de explicação do voto na ciência política brasileira e tem como argumento principal que os estudos sobre o comportamento eleitoral foram cruciais para a construção da autonomia acadêmica da disciplina e a introdução e difusão do paradigma comportamentalista, ajudando a construir uma Ciência Política no Brasil que se preocupa com a análise empírica e a quantificação. Entretanto, as revistas que servem de plataforma para as publicações, os pesquisadores e seus vínculos institucionais mostram que há uma concentração dessa linha de pesquisa e da produção em instituições de pesquisa da região Sudeste. Também há uma concentração moderada no tipo de abordagem utilizada, pois predomina a explicação psicológica e, em segundo lugar, estudos de geografia eleitoral. Ao analisarmos o desenvolvimento teórico dos estudos publicados no formato artigo em revista, defendemos que a próxima etapa da construção da autonomia acadêmica da disciplina, pelo menos no que se refere à subárea de estudos de comportamento eleitoral, é a descentralização dos meios de produção científica – revistas, editoras, etc. – e a própria produção científica, assim como o aumento do pluralismo teórico e metodológico no estudo desse tema.