Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Castro, Dilton de |
Orientador(a): |
Verdum, Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172193
|
Resumo: |
A bacia hidrográfica do rio Tramandaí constitui-se importante porção do território gaúcho, muito frequentado por sua localização no litoral norte do Rio Grande do Sul, o que tem implicado em apropriações de espaço e demanda por água e esgoto. Uma de suas lagoas, a dos Quadros, é um dos principais corpos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí, tanto pela sua importância em conservação da biodiversidade, quanto para os usos múltiplos de sua água, como abastecimento público, irrigação, pesca e lazer. Esta pesquisa se propõe a analisar a paisagem em transformação no âmbito da bacia hidrográfica, destacando a área de preservação permanente no entorno da lagoa dos Quadros. São considerados os atributos paisagísticos de estrutura, forma, função e dinâmica para a análise sócio-espacial e temporal. A partir de imagens de satélite de 2005 e 2015, anos de ocorrência de estiagem e de alta pluviometria respectivamente, fotografias aéreas e visitas técnicas ao local, são comparados os usos da terra na bacia hidrográfica e nas área de preservação permanente do entorno da lagoa. A contribuição para a gestão ambiental é provocada pela revisão dos diversos instrumentos incidentes na área da bacia e pela observação da variação climática, levando à reflexão sobre os limites impostos pela legislação ambiental para definir as áreas de preservação permanente para lagoas costeiras do Rio Grande do Sul e, consequentemente, às funções ecológicas, sociais e econômicas que se propõe a conservar. Os resultados evidenciam, primeiro, que a bacia hidrográfica tem sofrido alterações significativas quanto ao uso do solo, com expansão urbana, agricultura e silvicultura ocupando espaços de áreas naturais. E, segundo, a delimitação legal da área de preservação permanente no entorno da lagoa – ao não considerar a estrutura ecossistêmica, com suas formas de vida típicas do ambiente às margens da lagoa, tampouco a variação que o clima pode trazer em períodos secos ou chuvosos – não cumpre com a função ecológica que se propõe a realizar. O estudo da paisagem possibilitou entender como os processos socioeconômicos e legais vêm alterando as características naturais da bacia hidrográfica do rio Tramandaí e inferir as tendências de uso futuro da terra e da água. |