Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2007 |
| Autor(a) principal: |
Farion, Sônia Rejane Lemos |
| Orientador(a): |
Moura, Nina Simone Vilaverde |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11253
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Resumo: |
O presente trabalho refere-se a uma análise das alterações ambientais do município de Tramandaí, localizado no Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa procura analisar o município em sua totalidade, de forma integrada, a partir das relações natureza e sociedade, tendo como objetivo principal analisar as alterações ambientais geradas por processos de uso e ocupação do solo decorrente do crescimento urbano no município de Tramandaí, com ênfase no período entre 1991 e 2000. Para tanto, foi necessário um levantamento bibliográfico referente ao meio físico e ao processo de urbanização; análise de dados dos Censos demográficos (1960-2000) e setores censitários de Tramandaí (1991-2000) detalhando os bairros Centro e Agual; análise de fotografias áreas de 1974, e imagem de satélite de 2006, do município de Tramandaí, bem como observações de campo e entrevistas. Verificou-se que o município de Tramandaí se enquadra junto aos municípios urbanos com população permanente, e um significativo número de domicílios ocupados o ano inteiro. Foi constatada que mesmo com as emancipações, esse município apresenta incremento populacional decorrente de sua função polarizadora na região. As principais alterações ambientais identificadas no município de Tramandaí foram: retirada de areia das dunas; construção de prédios em substituição as dunas; aterramento de planície inundável e banhado e ocupação urbana desta área; desmatamento; cultivo de eucalipto; entre outras. Após análise dos setores censitários dos bairros Centro e Agual constatou-se que tanto no próprio bairro, como em comparação com o outro existem diferenciações como: no bairro Centro a baixa ocupação demonstra que a maioria dos domicílios é para 2ª residência, a escolaridade média do chefe de domicílio é ensino médio com a média de 10 salários mínimos, quanto a infra estrutura básica neste bairro predomina o abastecimento de água via rede geral, esgotamento sanitário via rede geral e lixo coletado, e na última década os terrenos com moradias unifamiliares estão sendo vendidos para as construtoras de engenharia civil, sendo substituídas por prédios de luxo, mantendo-se a função de 2ª. residência; enquanto que o bairro Agual passou de 2ª residência para uso permanente entre 1991 e 2000 com maior número de moradores em cada domicílio que no bairro Centro, a escolaridade média do chefe de domicílio é ensino fundamental incompleto, e a média de salários, é quase três salários mínimos, em 2000, em parte deste bairro predomina o abastecimento de água via poço e esgotamento sanitário via fossa rudimentar, tendo alguns domicílios com rede geral e fossa séptica; no restante do bairro a metade recebe o abastecimento de água via rede geral, e cresce o n°. de moradias precárias e o n°. de habitantes no bairro Agual. Constatou-se que em Tramandaí ocorre um crescimento diferenciado, tanto em intensidade quanto no perfil da população com necessidades diferenciadas. |
