Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Andrade, Maria Eduarda Ferreira de |
| Orientador(a): |
Celeste, Roger Keller |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/270563
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Resumo: |
A pandemia ocasionada pelo Coronavírus (Sars-Cov-2) gerou a demanda e consequentemente despertou um interesse maior pelo trabalho relacionado à telessaúde no mundo todo. Nesse período, no Brasil, o TelessaúdeRS - UFRGS iniciou um processo de telemonitoramento da doença para o qual foi elaborado um questionário para entrevistar, via contato telefônico, os usuários positivados ou sob suspeita de contaminação. Diante disto, o objetivo deste trabalho consiste na investigação das emoções e sentimentos que os processos de trabalho relacionados a telessaúde geraram nos profissionais e usuários do serviço com especial ênfase para o burnout. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com dez profissionais voluntários que participaram do trabalho de telemonitoramento, as quais foram submetidas a análise de conteúdo temática. É proposto um modelo de compreensão do fenômeno a partir de onze categorias correspondentes a dois domínios principais estabelecidos a priori: profissionais e usuários. No domínio dos profissionais encontram-se categorias explicativas relacionadas ao sofrimento, sentimentos, trabalho e burnout, enquanto o domínio dos usuários destacam-se as categorias controle social, informação, isolamento, perda-morte, sensações, sentimento e teleassistência. O contato diário com usuários positivados, os quais traziam questões relacionadas não só à contaminação pelo vírus, mas as dificuldades quanto ao isolamento, perda de familiares e trabalho, foram fatores centrais na forma como os profissionais encararam e vivenciaram o processo. Os achados revelam que os profissionais desenvolveram sinais e sintomas relacionados ao adoecimento que se caracterizam pelo burnout. Quanto aos usuários, os perfis se modificaram ao longo do tempo da pandemia, destacando a forte influência do contato direto com a doença e a morte, bem como das fake news. Isso também traz perspectivas e noções relacionadas ao impacto disso com os profissionais. Este estudo traz novas perspectivas e abordagens para a compreensão das formas de enfrentamento de um surto viral, bem como para o trabalho de telemonitoramento em uma perspectiva tanto de trabalhadores, quanto de usuários. |
