O que pode a educação permanente em saúde?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Brasileiro, Pedro Gomes de Lima
Orientador(a): Silva, Rosane Azevedo Neves da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/115058
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo acompanhar e analisar os efeitos que a Educação Permanente em Saúde (EPS) pode produzir na organização e execução do trabalho no SUS. Para isso, percorremos e habitamos territórios de experimentação e formulação da EPS, numa tentativa de esboçar os jogos de força que conformam os campos de possibilidade de a EPS se fazer potência instituinte, dispositivo de problematização e transformação das práticas constitutivas do trabalho no SUS. Foi-nos útil, para tanto, as contribuições do Movimento Institucionalista, o qual aponta, dentre outros, a radicalização da experiência de problematização como princípio ético e estético do pesquisar. Com a Pesquisa-Intervenção, encontramos reafirmada a perspectiva implicada de produção do conhecimento, onde o pesquisar é tomado como uma produção coletiva que se dá em ato, no processo de produção de encontros e co-engendramentos entre o pesquisador e o território no qual se atualizam as potencialidades do tema pesquisado. Encontramos parceiros e atores da proposta colocada por esta pesquisa em uma Coordenadoria Regional de Saúde do estado do Rio Grande do Sul (CRS-RS), onde um grupo de trabalhadores tem buscado problematizar os modos como a organização e execução do próprio trabalho se instituíram ao longo do tempo naquele espaço, fissurando o instituído e abrindo passagem à experimentação coletiva de outros modos de se organizar e trabalhar. Implícita e explicitamente, recorrem à Educação Permanente em Saúde como tecnologia (leve e leve-dura) de operacionalização e sustentação dessas mudanças.