Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cargnin, Daiana Rozi Mello |
Orientador(a): |
Tittoni, Jaqueline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/33361
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Resumo: |
O presente estudo buscou problematizar as possibilidades de produção de novas formas de educar e de trabalhar em saúde a partir do dispositivo da educação permanente em saúde. A confecção do objeto de investigação originou-se da perspectiva de que o trabalho e a educação em saúde são dispositivos de afirmação-resistência do modo de sujeição capitalista que enuncia quem é um “bom trabalhador” e que determina e legitima os sujeitos que possuem saberes sobre o trabalho. A questão que orientou o estudo foi: como a educação permanente se torna dispositivo estratégico para o trabalho no/do Sistema Único de Saúde? Este estudo foi realizado junto ao Ambulatório Básico, um serviço da rede pública de saúde do Município de Porto Alegre. Os participantes da pesquisa foram as trabalhadoras do ambulatório, as técnicas de enfermagem e a enfermeira. A proposta metodológica deste estudo é orientada pela Pesquisa Intervenção, ancorada na Análise Institucional. Compondo essa metodologia utilizamos a Intervenção Fotográfica que incluiu oficinas de fotografias e de confecção de uma câmera artesanal, Pinlux, e em seguida, a produção de fotografias pelas trabalhadoras. O momento das oficinas reconfiguram a dinâmica das reuniões centradas na chefia e com uma pauta administrativa para o movimento de produção e trocas de saberes. O processo do grupo evidência o (não) lugar do Ambulatório Básico e as fragilidades desse serviço; a tecnologia do trabalho em saúde na tensão com os saberes produzidos pelas técnicas de enfermagem no fazer do seu trabalho; e a gestão dos espaços, das tecnologias do trabalho em saúde e dos saberes produzidos no cotidiano. A partir desse estudo, vislumbramos a educação permanente em saúde tensionada pela formação permanente em saúde que evoca os saberes do trabalhados acerca da atividade e gestão dos micro espaços do trabalho. |