Identificação de parasitos em Katsuwonus pelamis (Bonito listrado); Thunnus albacares (Yellowfin) e Thunnus atlanticus (Blackfin) através de luz ultravioleta fluorescente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Queiroz, Alessandra Sabrina Machado
Orientador(a): Kindlein, Líris
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/249467
Resumo: Existe um acelerado processo de globalização de costumes e hábitos alimentares em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Exemplo disto é o aumento do consumo de peixe pelos brasileiros. Com o aumento do consumo tem havido uma maior preocupação com a inspeção e segurança do produto, devido a possíveis contaminações por parasitos, que podem tornar o peixe impróprio ao consumo. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do uso da luz ultravioleta fluorescente para detecção de parasitos na musculatura de atuns e espécies afins, através do método da luz ultravioleta (UV). A pesquisa foi realizada no município de Itajaí/SC em uma unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado, durante o primeiro semestre de 2018. No total foram pesquisados 72 peixes, onde 22 (30,6 %) eram da espécie Katsuwonus pelamis (Bonito listrado), 23 (31,9%), da espécie Thunnus albacares (Yellowfin), e 27 (37,5%) da espécie Thunnus atlanticus (Blackfin) na forma de peixes inteiros frescos e peixe eviscerado congelado. Foram realizadas as seguintes análises: sensorial através do Método do Índice de Qualidade (MIQ) na espécie Katsuwonus pelamis (Bonito listrado), aferição das medidas morfométricas, identificação de parasitos através do uso da luz ultravioleta (UV) e classificação dos parasitos. As amostras foram consideradas satisfatórias quando avaliadas pelo MIQ. Todos os 72 peixes foram classificados como adultos, pois a média de comprimento encontrada foi acima de 52 cm. A presença de parasitos foi confirmada em 25 amostras (34,7%). Os peixes capturados nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os que apresentaram o maior percentual de peixes parasitados. A espécie que apresentou o maior número de amostras parasitadas foi a do Katsuwonus pelamis (Bonito listrado), com uma prevalência de 81,8% de infecção. Nas três espécies de peixes foram coletados 207 parasitos, com maior ocorrência na localização anatômica ventral, estes foram identificados por classe e filo, para isso foram examinados 63 parasitos, classificados como sendo da classe Nematoda 41 (65%) e do filo Acanthocephala 22 (35%). A utilização da técnica de luz UV na verificação de parasitos foi eficaz e considera-se que pode ser utilizada na inspeção parasitológica da musculatura de peixes economicamente importantes no mercado brasileiro, garantindo o controle e a segurança alimentar em unidades de beneficiamento de pescado e produtos de pescado.