Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Siveris, Jardel Arnold |
Orientador(a): |
Zampieri, Fabio Lúcio Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259156
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Resumo: |
Na maioria das cidades brasileiras, o modelo atual de desenvolvimento urbano e a construção de condições favoráveis aos automóveis agravaram os problemas de mobilidade urbana. Esse cenário, associado à redução da participação dos modos coletivos, comprometeu a qualidade dos serviços de transporte público por ônibus, como na disponibilização do serviço em distâncias de caminhada acessíveis à população em suas atividades cotidianas, contrariando as ações em direção à equidade social no espaço urbano. Como forma de verificar as condições de deslocamento intraurbano e os reais beneficiários de sua distribuição, o estudo buscou analisar a acessibilidade considerando a configuração espacial da cidade e o acesso aos usuários, com base nas dimensões físicas e sociais da circulação através de uma análise multidimensional que considerou a estrutura urbana e a espacialização das características dos moradores. Explorou-se a relação entre a forma da cidade em seu viés configuracional, mediante uma abordagem exploratória da Sintaxe Espacial com a representação da malha viária pelo mapa de segmentos, e a mobilidade urbana, através de processamentos em SIG da rede viária, dados censitários e distâncias não-euclidianas a equipamentos urbanos. A metodologia se desenvolve a partir de um estudo de caso em Pelotas/RS, contando com quatro etapas: i) Caracterização da área de estudo; ii) Análise socioespacial; iii) Análise do potencial de movimento, e; iv) Análise comparativa. Para analisar a acessibilidade aos usuários do transporte coletivo, foram consideradas duas escalas de análise: microacessibilidade e macroacessibilidade, as quais buscaram simular a caminhada às paradas de ônibus e o percurso dos itinerários, respectivamente. A unidade de análise escolhida permitiu que as variáveis pudessem ser comparadas e divididas em áreas homogêneas, compatíveis com o tamanho da cidade. Os resultados encontrados demonstraram que a desigualdade revela-se espacialmente a partir do distanciamento de determinados grupos sociais às infraestruturas e oportunidades urbanas. Como reflexo disto, criam-se áreas de segregação socioespacial, diferenciando-se urbanisticamente em termos configuracionais e de mobilidade urbana. |