A intencionalidade de comunicação mediada em autismo : um estudo de aquisição de gestos no sistema SCALA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Foscarini, Ana Carla
Orientador(a): Passerino, Liliana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/70599
Resumo: A comunicação humana é essencial para que ocorra um processo de interação social. É através dela que os sujeitos podem manifestar suas vontades, desejos, necessidades, estabelecer trocas que resultam em processos de ensino-aprendizagem e participar ativamente da sociedade, comunidade na qual se encontra inserido realizando trocas recíprocas que propiciam a aquisição do conhecimento historicamente construído. Esta pesquisa teve como foco principal investigar de que de que forma o uso de um sistema de CA que parte de uma perspectiva metodológica sócio-histórica pode promover o desenvolvimento de gestos que propiciam intencionalidade comunicativa em crianças de 03 a 05 anos com autismo. A presente pesquisa cunhou-se como um estudo de caso múltiplo de três sujeitos com autismo, não oralizados, com idades entre 03 e 05 anos de idade. Os resultados a serem apresentados mostram que o sistema SCALA contribuiu como forma constante de mediação integrada ao todo do sujeito. Dessa forma foram surgindo novos gestos, fomos significando cada olhar, apontar, sorrir, morder, etc. Considerando nossos sujeitos como agentes intencionais, deixando-os serem atores nas interações, não somente interagentes passivos, ancorados pelo uso de materiais concretos, que levaram a ligação entre o representacional e o simbólico e, sobretudo nos conduziram a diversos e diferentes momentos de atenção e cenas de atenção conjunta, onde nossos sujeitos participavam de interações triádicas e se incluíam nelas.