Satisfação e autoconfiança de estudantes nos papéis de atuantes e observadores em simulação realística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Teixeira, Ariane
Orientador(a): Cogo, Ana Luisa Petersen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/238244
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a satisfação e a autoconfiança de estudantes de enfermagem no processo de aprendizagem como atuantes e como observadores em cenários de simulação realística. Teve abordagem do tipo quase experimental, com amostra por conveniência de 44 estudantes de graduação de enfermagem, cursando entre o 6º e o 10º semestres do curso, procedentes de instituições de ensino públicas e privadas do Rio Grande do Sul. Foram propostos quatro cenários clínicos abordando temas relacionados à segurança do paciente. Todos os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar o papel de atuante em dois cenários e de observador em outros dois. A coleta de dados ocorreu de setembro a novembro de 2018 com o preenchimento da Escala de Satisfação e Autoconfiança com a Aprendizagem imediatamente após o debrifieng de cada cenário de simulação realística. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e analítica, o nível de significância adotado foi de 5% e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21,0. O projeto obteve aprovação para realização (CAAE 91266118.8.0000.5347) observando os princípios éticos em pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A idade média dos participantes foi de 27,6 anos (± 7,5), 26 (59%) cursavam o 6º ou 7º semestre da faculdade, 26 (60,5%) já haviam participado de cenários de simulação. A média do índice de satisfação dos participantes foi de 4,78 (± 0,35) e a média da autoconfiança com a aprendizagem foi de 4,46 (± 0,39). Os estudantes do 8º e 9º semestres apresentaram maiores escores de autoconfiança com a aprendizagem, com 4,69 (± 0,09). Não foram encontrados resultados estatisticamente significativos na comparação da satisfação e autoconfiança com a aprendizagem naqueles estudantes que não conheciam a metodologia da simulação previamente. Na análise de cada um dos cenários houve significância (p=<0,001) na dimensão da satisfação com a aprendizagem no quarto cenário, que tratava do atendimento de suporte básico de vida. O estudo demonstrou que a metodologia da simulação realística proporcionou aos estudantes consideráveis níveis de satisfação e autoconfiança, sem haver diferença significante quando atuavam ou observavam, fatores que vêm contribuir com a promoção da aprendizagem e que colaboram com o desenvolvimento da cultura de segurança.