Atividade antibacteriana in vitro e in sito de Allium tuberosum - Rottler ex sprengl (alho "nirá" ou alho "japonês", "jiucai" ou alho "chinês") - liliaceae - sobre agentes de toxinfecções alimentares.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Araújo, Cristina Dias
Orientador(a): Wiest, Jose Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10842
Resumo: Buscou-se identificar e comparar a atividade antibacteriana do extrato alcoólico de três acessos de Allium tuberosum - Rottler ex Sprengl – Liliaceae - originários da região metropolitana de Porto Alegre/RS frente a agentes de toxinfecções alimentares, especificamente: Staphylococcus aureus (ATCC 25.923), Enterococcus faecalis (ATCC 19.433), Salmonella Enteritidis (ATCC 11.076) Escherichia coli (ATCC 11.229). Inicialmente, in vitro, através de Teste de Diluição, por meio de Sistema de Tubos Múltiplos e o emprego de desinibidores bacterianos, determinou-se a Intensidade da Atividade de Inibição Bacteriana (IINIB) e a Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB), revelando-se capacidades seletivas sobre os diferentes inóculos Gram-negativos, que atingiram inibição e inativação máximas e permanentes para Salmonella às 48 horas de confrontação inóculo/extrato, e às 72 horas de confrontação para Escherichia coli, respectivamente. As bactérias Gram-positivas ( Staphylococcus e Enterococcus) apresentaram resistência total nas diferentes confrontações. Não houve diferença significativa na atividade antibacteriana das três amostras de alho em estudo. Em um segundo momento, para um dos acessos de alho, através de Teste de Suspensão, determinou-se IINAB em duas simulações de preparação alimentar, requeijão cremoso e caldo de carne, condimentados com alho nirá, respectivamente. No modelo requeijão, E.coli mostrou-se completamente resistente em concentrações finais de 103, 104 e 105 U.F.C./mL, estas imediatamente acima da concentração máxima tolerada pela legislação brasileira, em três tempos de confrontação (24, 48, 72 horas), nas concentrações finais do extrato alcoólico de 10, 20 e 30 %, atendendo à legislação quanto à padrão de identificação e qualidade deste alimento. No caldo de carne, na concentração constante de 50 % de planta originalmente verde, Salmonella foi inativada totalmente na concentração de 105 U.F.C./mL já às 24 horas de confrontação, enquanto Escherichia atingiu este patamar às 48 horas de confrontação,Comenta-se, outrossim, o significado da inibição bacteriana demonstrada, relacionada à preditividade dos resultados de diagnóstico bacteriológico em protocolos de investigação de surtos toxinfectivos alimentares.