Formação de professores na UNEMAT : um estudo do curso de pedagogia para educadores do campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Müller, José Luiz
Orientador(a): Zitkoski, Jaime José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201266
Resumo: A presente tese analisa o curso de Pedagogia para educadores do campo, uma proposta desenvolvida pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), no campus Sinop, através do programa Parceladas, um de seus programas de formação de professores. O estudo parte da experiência, materializada na proposta de formação desenvolvida pela UNEMAT, e o problema central é: quais as principais transformações que ocorreram na vida desses sujeitos educacionais durante as etapas de formação, bem como em suas experiências docentes na condição de já formados? Além disso, pesquisamos que avaliação fazem os docentes gestores, proponentes e executores da proposta de formação ofertada. Trata-se de um estudo desenvolvido por uma proposta de pesquisa participante para a qual partimos de uma referência teórica enraizada na ideia de universidade popular, que se faz popular ao buscar o espaço de necessidade de formação dos sujeitos educacionais do campo. Esta proposta se constitui no seio dos movimentos sociais do campo, na perspectiva da formação do educador militante e consciente de sua práxis pedagógica. A pesquisa revelou que houve muitas dificuldades para implantar a proposta. Mas, também, nos trouxe o conceito de educadores resilientes, que, para além da resiliência, não concebem as relações pedagógicas das escolas do campo como algo determinada pelos interesses do capital e do agronegócio. Ao contrário, reafirmam a formação docente como construções materializadas em suas histórias de vida construídas na e com a comunidade, na luta, na resistência que produzem a resiliência que é a faculdade do educador do campo não sucumbir ante às adversidades e sempre construir novas alternativas e mantendo a possiblidade viva da mudança, almejando o sentido de uma educação popular emancipadora.