Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Watanabe, Débora Sayuri Zanchi |
Orientador(a): |
Barboza, Eduardo Guimarães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189966
|
Resumo: |
A Planície Costeira do Rio Grande do Sul (PCRS) possui uma das mais longas e contínuas zonas costeiras do mundo com interrupções na barreira costeira holocênica, em apenas dois pontos, mas apesar de sua continuidade, é possível segmentá-la em porções com características evolutivas diferenciadas causada por fatores alogênicos e autogênicos em diferentes escalas. Dessa forma, regiões adjacentes apresentam comportamentos antagônicos. No embaimento costeiro norte, no Litoral Norte, entre o município de Xangri-Lá e o balneário de Dunas Altas, seções de GPR e furos de sondagem foram coletados e analisados com o objetivo de delimitar as porções da costa com padrões de empilhamento distintos e compreender como o registro em subsuperfície para a porção transicional se apresenta. Dois furos de sondagem foram coletados na região de Jardim do Éden e foram comparados às seções de GPR adquiridas. A região foi classificada em três porções distintas, sendo uma progradacional delimitada pelo registro do paleoinlet da laguna de Tramandaí, uma retrogradacional, marcada pela presença de expressivas feições de progradação dos sistemas no sentido do continente e, pontualmente em Dunas Altas, uma porção da costa onde é possível observar a inversão do padrão de empilhamento de retrogradacional para progradacional. Levando-se em conta essa categorização, bem como a discussão a respeito da existência de uma barreira transicional nessa região, observaram-se duas regiões de assinatura estratigráfica distintas: Tramandaí e Dunas Altas. Apesar de Tramandaí estar localizada entre dois tipos diferentes de barreira, esse setor tem um caráter regressivo. Dunas Altas possui uma resultante agradacional para os depósitos eólicos, mas apresenta-se em estágio de progradação, estando localizada entre duas porções transgressivas da barreira. Assim, Dunas Altas representa o início de um setor de transição que se extende na direção sul (Mostardas), região onde padrões evolutivos retrogradacionais, predominantes, e progradacionais são existentes, compondo uma alternância de comportamentos antagônicos em frequências mais altas que os três setores classificados neste estudo. Dessa maneira, a variabilidade no comportamento evolutivo da barreira holocênica se dá devido aos diferentes fatores autogênicos que agem em diversas escalas e que vêm construindo a linha de costa nos últimos 8 ka. |