Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sitoe, Sheila António |
Orientador(a): |
Passerino, Liliana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/94696
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Resumo: |
A presente pesquisa vinculada ao grupo TEIAS (Tecnologia em Educação para Inclusão e Aprendizagem em Sociedade: http://www.ufrgs.br/teias/) procurou desenvolver uma tecnologia assistiva (sistema de varredura) e um estudo de caso com uma criança com Paralisia Cerebral e não oralizada, matriculada em uma escola regular do Rio Grande do Sul. A pesquisa teve como objetivo desenvolver um sistema de varredura para o SCALA (Sistema de Comunicação Alternativa para Letramento de Pessoas com Autismo: http://scala.ufrgs.br/siteScala/projetoScala/) de modo a possibilitar seu uso por pessoas com deficiência motora bem como compreender como ocorre o processo de inclusão de um aluno com Paralisia Cerebral na escola mediado por um sistema de comunicação alternativa. Participou do estudo uma criança com Paralisia Cerebral, duas professoras e seus colegas de turma (2 ciclo). A pesquisa foi desenvolvida com base na teoria sócio histórica, por entender que a estrutura humana é produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre a história individual e história social. A coleta foi realizada por meio de observações sistemáticas e entrevistas informais gravadas em vídeos com o complemento do diário de bordo. Assim, se desenvolveu um estudo de caso de caráter qualitativo que apresentou dois momentos de observação do sujeito, antes da introdução do sistema de Comunicação Alternativa e depois da introdução do mesmo. A pesquisa permitiu engendrar algumas pistas sobre a relação entre o uso da comunicação alternativa e o sujeito com Paralisia Cerebral no contexto da inclusão escolar. A partir dos resultados, ficou evidente que, embora a Paralisia Cerebral evidencie alguns limites motores, ao mesmo tempo, se percebe que é possível viabilizar a inclusão social, principalmente quando se imbrica o uso de novas tecnologias com a inclusão considerando que os meios de comunicação alternativa permitem dar voz às pessoas sem fala funcional quando há mediação e partilha entre uma rede de pessoas (professores, familiares, comunidade) e instituições que se disponibilizam a dar visibilidade à diversidade. |