Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leite, Briane da Silva |
Orientador(a): |
Vieira, Silvia Regina Rios |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199079
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Resumo: |
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma patologia respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela obstrução persistente ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. Além do comprometimento pulmonar, apresenta-se também alterações extrapulmonares como a disfunção da musculatura esquelética, que associada a dispneia e as alterações nutricionais e da função pulmonar, levam a intolerância ao exercício e a piora progressiva do condicionamento físico, chegando a limitar as atividades de vida diária. Objetivos: Analisar a força de preensão palmar (FPP) em portadores de DPOC com e sem depleção de massa muscular pré e pós participação no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), identificar o perfil da amostra e correlacionar ás seguintes variáveis: FPP com os valores da força muscular respiratória (FMR), distância percorrida no teste de caminhada dos seis minutos (TC6’). Métodos: Estudo observacional analítico do tipo coorte retrospectivo com busca no banco de dados do PRP. As variáveis coletadas foram: perfil clínico, valores da espirometria, variáveis da bioimpedância, manovacuometria para a medida da PImáx e PEmáx, TC6’ e FPP, após dividimos os participantes em dois grupos os que tem depleção muscular (G1) e os que não tem depleção muscular (G2). Resultados: A amostra contou com 39 pacientes com DPOC de moderado a grave, sendo 13 participantes pertencentes ao G1 e 26 participantes no G2, predominando o sexo masculino em ambos os grupos. O G1 teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente quando comparado a aferição pré e pós (Pré PRP 22,5 ± 9,7kgf e Pós PRP 25,5 ± 10,6kgf, p <0,01), o mesmo podemos dizer do G2 que também teve uma FPP no membro superior direito significativamente diferente (Pré PRP 22,7 ± 10,4kgf e Pós PRP 25,4 ± 11,7kgf, p ≤ 0,05). Houve correlação fraca positiva entre a FPP Direita e a PEmáx (r = 0,339, p <0,03).Conclusões: Houve aumento na FPP em ambos os grupos, mostrando que este é um método adequado para a avaliação da força muscular periférica em pacientes com DPOC, além de verificar que o mesmo se associa com a FMR de forma positiva fraca, não houve correlação entre o TC6’ e a FPP. |