Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lorscheiter, Rafael |
Orientador(a): |
Redaelli, Luiza Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/138274
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Resumo: |
Este trabalho objetivou caracterizar, a campo, os danos de A. fraterculus e avaliar, em laboratório, aspectos biológicos da espécie em duas cultivares de quivi (Actinidia chinensis cv. MG06 e Actinidia deliciosa cv. Bruno). Frutos das duas cultivares foram infestados em pomar situado em Farroupilha, RS, no início (30% do tamanho final), metade (90% do tamanho final) e final do ciclo (ponto sw colheita), e em laboratório, desde o início da frutificação até a colheita, com adultos de A. fraterculus. Na cultivar MG06, três dias após a primeira infestação, realizada no início do desenvolvimento, observou-se a formação de exsudato cristalino nos locais de punctura e, na colheita, rachaduras, depressões e primórdios de galerias. Na mesma cultivar, registrou-se fibrose nos frutos infestados no ponto de colheita. Apesar de terem sidos computados ovos nos frutos, a campo, não houve desenvolvimento larval nessa cultivar. Na cultivar Bruno não foram constatados danos e ovos. Não houve queda de frutos atribuída a A. fraterculus em ambas cultivares Verificou-se o desenvolvimento larval, em laboratório, quando os frutos apresentavam, no mínimo, 6,4% e 7,0% de sólidos solúveis totais, respectivamente, para as cultivares MG06 e Bruno. Anteriormente ao período de colheita, moscas desenvolvidas na cultivar MG06 apresentaram menor duração do período de ovo a pupa. Em frutos colhidos no ponto de colheita, um número significativamente maior de ovos foi constatado na cultivar MG06, o que pode ser atribuído à menor pilosidade. Entretanto, o número de pupários foi semelhante entre as cultivares. Na cultivar Bruno, verificou-se, significativamente, menor duração do período ovo a pupa, maior longevidade de fêmeas e maior tamanho de indivíduos de ambos os sexos em frutos colhidos no ponto de colheita. Adultos emergidos nesse hospedeiro foram mais fecundos e férteis. Os resultados sugerem que a cultivar MG06, em laboratório, é a mais adequada para o desenvolvimento de A. fraterculus até próximo à época de colheita, ocorrendo o contrário quando os frutos foram coletados no ponto de colheita. Entretanto, não foram obtidos indivíduos a campo em ambas as cultivares. |