Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Dhietelly Morghana Almeida |
Orientador(a): |
Sperrhake, Renata |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/284737
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo geral mapear os discursos que produzem a Recomposição das Aprendizagens antes e após a pandemia e traçar uma rede de relações e conexões entre estes discursos. Esta pesquisa assume um caráter qualitativo e exploratório. Como referencial teórico-analítico, utiliza-se os estudos de Michel Foucault, principalmente o conceito de discurso elaborado pelo autor. Esta pesquisa também se inspirou no recurso analítico Rede Documental, elaborado por Goulart (2018). O material empírico é composto por produções acadêmicas, documentos do terceiro setor, discurso midiático no campo educacional e organizações de cooperação internacional que tematizam a Recomposição das Aprendizagens. A partir desta empiria, foi realizado um exame sobre os discursos que produzem a Recomposição das Aprendizagem, sublinhando que esses discursos vêm de lugares muito específicos e que produzem uma verdade na educação e que, a partir dela, condutas são incitadas para uma melhoria do cenário educacional pós-pandemia. Como resultados, foi visto que a Recomposição das Aprendizagens se divide em dois grandes discursos, sendo eles: 1) crise na aprendizagem na qual circulam discursos sobre indicadores educacionais, avaliações externas, necessidade da Recomposição das Aprendizagens e a produção de risco; 2) crise no ensino, que conecta os discursos da formação de professores, metodologias ativas, priorização curricular, Base Nacional Comum Curricular e aceleração curricular. Conclui-se que a Recomposição das Aprendizagens não pode ser vista com um olhar de “salvacionismo pedagógico” (Veiga-Neto, 2012), mas também não se pode negar que ela produz efeitos no cenário educacional. |