Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Dias, Ana Carolina Neves
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| Orientador(a): |
El-Jaick, Ana Paula Grillo
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| Banca de defesa: |
Jácome, Alexandre José Pinto Cadilhe de Assis
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Piovezani Filho, Carlos Félix,
Sampaio, Thais Fernandes,
Esteves, Phellipe Marcel da Silva |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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| Departamento: |
Faculdade de Letras
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16036
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Resumo: |
Com a ampla utilização em pesquisas documentais nas ciências humanas e nos estudos da linguagem, confirmada através de processos de institucionalização como a criação do Grupo de Trabalho Estudos Discursivos Foucaultianos, filiado à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL), as ferramentas conceituais de Michel Foucault atestam seu caráter profícuo e sua vocação interdisciplinar. Acreditamos que criar inteligibilidade sobre seu método de análise do discurso é uma maneira de nos inserir preliminarmente nos estudos foucaultianos e de contribuir à ciência da linguagem ao adicionarmos ao seu objeto mais uma dentre as múltiplas angulações possíveis. Dado esse interesse, propomos dispensar um olhar mais detido ao conceito de monumento, devido à sua posição duplamente central — por nortear a tarefa arqueológica de “descrição intrínseca do monumento”, nas páginas iniciais de A arqueologia do saber (2007 [1969]) — e secundária, pois, embora correntemente mencionada (Deleuze (2013 [1986]); Veiga-Neto (2007); Dreyfus; Rabinow (1995); Barbosa (2004)) por comentadores, são raras as ocasiões em que a noção é tratada com maior minúcia. Para a execução desta investigação de caráter bibliográfico, lançamos mão dos construtos teórico-metodológicos provenientes da arqueogenealogia de Michel Foucault considerados mais oportunos aos nossos objetivos, dedicando-lhes a seção metodológica desta dissertação. De posse de suas ferramentas conceituais, apresentaremos o processo de elaboração de uma série de enunciados em que o termo aparece e, em seguida, as considerações que pudemos tecer a partir do estudo desse material. Partindo da visão foucaultiana segundo a qual a obra não confere unidade a um discurso, na série elaborada serão considerados excertos de filósofos como Martial Guéroult e Georges Canguilhem, os quais operam nas vizinhanças epistemológicas de Foucault tanto por realizarem estudos históricos, como por empregarem, de diferentes modos, a noção de monumento com fins de explanação metodológica. Após analisarmos as regularidades que orientam o uso do conceito na série proposta, refletimos, a partir de dois trabalhos contemporâneos, sobre possíveis contribuições da noção para os estudos da linguagem. |
