Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
João, Maria Eduarda Deluca |
Orientador(a): |
Staats, Charley Christian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289498
|
Resumo: |
As amebas de vida livre (AVL) desenvolvem um papel importante em diversos ecos- sistemas. Dentre suas funções estão a alteração da comunidade microbiana e reciclagem de nutrientes no ambiente, regulando a população microbiana, principalmente no solo. Neste contexto há evidências que as amebas são predadores naturais de fungos patogênicos a humanos. Os fungos pertencentes ao gênero Cryptococcus são basidiomicetos e geralmente se apresentam como leveduras encapsuladas, sendo Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii os principais patógenos em humanos, causadores da cryptococose. Já foi descrito que o uso da imunidade nutricional é uma estratégia durante interações com células fúngicas como C. gattii e que o metabolismo adequado do zinco desempenha um papel crucial na virulência criptocó- cica. Além disso já é estabelecido que a expressão da maioria dos transportadores de zinco é regulada diretamente pelo regulador mestre de zinco Zap1 e que o mesmo regula a expressão dois genes os quais codificam proteínas contendo o domínio ZIP (Zip1 e Zip2) e que os níveis de zinco intracelular alteraram os níveis de transcrição de três genes codificantes de transportadores de metais (ZIP1, ZIP2 e ZIP3) e de um potencial regulador da homeostase de zinco (ZRG1). Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o impacto da homeostase do zinco na sobrevivência de C. gattii frente à atividade antifúngica da AVL Acanthamoeba castellanii. Para isso foi realizada uma análise da taxa de proliferação das linhagens selvagem (WT) e mutantes para alguns dos genes supracitados (zip1Δ, zip3Δ e zrg1Δ) no interior de amebas, bem como de sobrevivência, cujas análises revelaram diminuída capacidade dos mutantes utilizados, em relação à linhagem WT, em sobreviver à atividade fungicida de AVL. Empregamos análises in silico com base em biologia de sistemas para inferir potenciais vias afetadas nestes mutantes, sugerindo que importantes vias de aquisição de nutrientes e de resposta ao dano ao DNA podem estar relacionadas aos fenótipos observados. |
---|