Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Alexsander Borges |
Orientador(a): |
Marques, Teresa Cristina Schneider |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259025
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Resumo: |
Na atualidade assistimos a um aumento dos fluxos migratórios, seja por meio de expulsões, seja pela atratividade que cidades globais exercem. Este trabalho estuda a atuação das redes de instituições de acolhimento de migrantes internacionais, no Rio Grande do Sul (RS), focando na análise das ações que visam a inserção laboral dos imigrantes, em um mundo globalizado. Nos valemos das teorias de Saskia Sassen, principalmente sobre expulsões de pessoas que não encontrarão abrigo sob o manto do refúgio e sobre as cidades globais. O Brasil está inserido na Globalização, mas tem suas próprias regras de ingresso no mercado de trabalho e o imigrante, quando chega ao país, deseja trabalhar. Apesar de algumas autoridades terem criado comitês destinados a formular políticas públicas de integração social, aparentemente, o acolhimento ficava apenas a cargo das instituições e redes de instituições da sociedade civil. Para tal estudo, selecionamos a Rede Solidária para Migrantes e Refugiados, o Fórum Permanente de Mobilidade Humana e o Comitê Estadual de Atenção a Migrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas do Tráfico de Pessoas. O período estudado foi de 2001, ano de chegada de 23 afegãos ao Rio Grande do Sul, migração esta que se diferenciava das tradicionais migrações de latino americanos, até o ano de 2019, ano de finalização da pesquisa. A pesquisa evidenciou que o Comirat/RS viveu várias fases de interrupções e recomeços em seu trabalho, onde constatamos perda de parte significativa de sua memória institucional. Também concluímos que, exceto raros episódios, o Estado não prioriza o trabalho do Comirat/RS. A pesquisa também mostrou que a RedeMir atua por meio da ação de suas instituições no Estado, mas não há um trabalho coordenado. Também identificamos que o FPMH demanda soluções de problemas para as autoridades e é um dos responsáveis pela criação do Comirat/RS. |