Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Leonardo de |
Orientador(a): |
Cruz, Lilian Rodrigues da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276509
|
Resumo: |
Esta dissertação interroga como se dão os encontros das pessoas em situação de rua com as políticas públicas, e qual o lugar relegado à arte e cultura no cuidado e constituiçãode si como obra de arte e cuidado de si entre estes, que se auto-intitulam peregrinos, usuários do Centro Pop 1, em Porto Alegre. O presente trabalho objetiva, a partir de uma bricolagem cartográfica entre cuidado de si, decolonialidade e ficção científica, ao propor uma viagem com um OVNI, acompanhado do personagem Arlindo, um usuário do serviço que contava histórias sobre ufologia no cotidiano do serviço em questão, no qual fui educador social de 2020 a 2021, e atende pessoas em situação de rua do município. São f(r)iccionados vários personagens, cenas e conceitos em diálogo com a perspectiva de produção de si como obra de arte, pensando nas potências e dobras que circulam no serviço, e na contraposição da necropolítica, e seus atravessamentos de produção política de morte, ampliados pela pandemia. Foi possível perceber que são necessárias torções conceituais e decoloniais na visão foucaultiana de cuidado de si, levando em conta um contexto latino-americano, e de situação de rua de Porto Alegre. Pensar não apenas nas faltas desta população, mas questionando que potências, alianças e sensibilidades são possíveis também, a partir da agência da arte e seu papel na produção de si dos peregrinos (como nomeiam-se as pessoas em situação de rua), nos aponta uma possibilidade ético-estético e política de uma “arte peregrina de si”. |