Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Schäfer, Eliane Dias Alvarez |
Orientador(a): |
Ostermann, Fernanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/78481
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo principal analisar o impacto de um Mestrado Profissional de Ensino de Física na vida profissional de seus alunos. Apresenta-se uma análise sobre os saberes profissionais, cunhados por Tardif (2007), e sobre a autonomia profissional, cunhada por Contreras (2002), dos alunos desse curso que também são professores de física, que são denominados de alunos-professores nesse trabalho. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa constituída das seguintes etapas: entrevista semiestruturada (com vinte alunos em diferentes situações em relação ao curso), estudo de caso (com dois alunos-professores oriundos do Mestrado Profissional) e coleta de dados não presencial (investigação documental). A análise dos enunciados foi conduzida segundo preceitos do arcabouço teórico de Bakhtin. Os achados evidenciam que as ações envolvidas na prática pedagógica dos alunos desde a questão curricular, passando pelo planejamento, crenças e concepções estão impregnadas de elementos do racionalismo técnico. Nesse sentido, apenas um aluno-professor exerce sua autonomia profissional em todos os quesitos investigados, aproximando-se do modelo de professor chamado de intelectual crítico. Dessa forma, entende-se que a formação obtida parece não abalar o modelo da racionalidade técnica, que ainda está presente na prática docente da maior parte dos professores investigados. Por outro lado, encontra-se presente nos enunciados uma voz autoritária oriunda da escola, que detém o poder para determinar como e de que forma o aluno-professor pode atuar. |