Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Coertjens, Marcelo |
Orientador(a): |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11830
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Resumo: |
Introdução: Existem dúvidas quanto à validade da utilização da imersão no meio líquido como recurso para acelerar o período de recuperação passiva após a realização de exercícios anaeróbicos. Objetivo: Verificar se a imersão no meio líquido em diferentes temperaturas acelera a recuperação de variáveis fisiológicas após exercício anaeróbico e melhora o desempenho físico subseqüente. Métodos: 16 ciclistas e 5 triatletas treinados do sexo masculino (idade: 26,9 ± 5,8 anos, massa corporal: 72,3 ± 7,9 kg e estatura: 175,7 ± 7,7 cm) foram convidados para três visitas ao laboratório. Em cada visita foram realizados dois Testes de Wingate (TW) em cicloergômetro seguidos por recuperação passiva que poderia ser fora da água, imerso a 20ºC ou a 40ºC com duração de 10 minutos. Para cada visita foi realizado um tipo de recuperação previamente randomizado. Valores de constante de tempo (CT), média do último minuto de recuperação (Média_10min) e área foram calculados para variáveis ventilatórias consumo de oxigênio (VO2), produção de dióxido de carbono (VCO2), volume expirado (VE), taxa de troca respiratória (TTR) e freqüência cardíaca (FC). Amostras de sangue foram coletas para análise do lactato [LAC] sangüíneo em intervalos de 2 min. Valores de pico de potência (PP), potência média (PM), trabalho total (TT) e índice de fadiga (IF) foram coletados durante os TWs para avaliação do desempenho. Uma ANOVA para medidas repetidas (Modelos Mistos) foi realizada tendo-se como fatores Tipo de Recuperação, Teste e Tempo. significativamente (p < 0,05) a Média_10min (VO2 +16%, VCO2 +10%, VE +14%, FC +15%), os valores de área (VO2 +31%, VCO2 +21%, VE +20%, FC +22%) e CT_VO2 (+18%), mas diminuiu os valores de CT_FC (-37%). O [LAC] não apresentou diferenças entre os tipos de recuperação. A imersão a 20ºC deteriorou em 2,4% os níveis de potência e melhorou em 2,2% na água a 40ºC (p < 0,01). Conclusão: Enquanto a utilização da imersão durante curtos períodos de recuperação de exercício anaeróbico retardou a recuperação fisiológica, do ponto de vista do desempenho, trouxe melhorias na água quente e deterioração na água fria. |